Com a captura de Marduk, o centro de gravidade do oeste da Mesopotâmia mudou para ao longo da costa do Mediterrâneo. Toda a expectativa de seu povo de ver os deuses reunidos sob a asa de Marduk e toda a expectativa messiânica se fora. Quando os Hititas partiram, o povo se perguntava com isso poderia ter acontecido. Quando coisas ruins aconteciam a o povo, era porque os deuses estavam zangados. Mas e quando aconteciam com os deuses? Havia um Deus supremo para um deus supremo?
Pouco é conhecido dos "Kassitas", que libertaram Marduk e substituíram a Dinastia de Hammurabi, cerca 160ACe dominaram a Babilônia de 1560AC a 1160AC. Esse pouco conhecimento é devido à falta de registro escrito sobre eles, pois não eram meticulosos guardiões de registros escritos como os Sumérios e Babilônicos. Os poucos registros reais sobre eles foram achados no Egito, onde os reis Kassitas chamavam os Faraós de ‘meu irmão'.
A justificativa da alegação da chegada da supremacia de Marduk estava causando sua ruína. Nos céus, a era de Áries havia chegado, mas o relógio zodiacal continuava girando e a Era do Carneiro começava a se afastar. Isso era observado pela orientação dos templos que eram construídos com orientação com os equinócios e solstícios.
Templos orientados pelos equinócios não necessitavam de reorientação, mas os para os solstícios sim, devido à precessão. Os templos que os seguidores de Marduk ergueram mostravam que os céus estavam incertos quanto à durabilidade do deus e sua era. Marduk sabia disso e instituiu sua Religião Estelar - Marduk é Nibiru. A dúvida - até quando a era de Marduk vai durar deu lugar a - se Marduk é o não-visto Nibiru, quando reaparecerá, RETORNARÁ?
O foco geopolítico e religioso do 2º milênio AC mudou para o pedaço de terra que a Bíblia chama de Canaãn. Enquanto o retorno de Nibiru começava a parecer como um foco religioso, os locais relacionados com o espaço também se destacavam e era na geográfica Canaãn que tanto o Local de Pouso e o antigo Centro de Controle da Missão estavam localizados.
Cerca de 1460AC, os reinos de Elam e Anshan (Pérsia), unem-se com Susa formando um novo e poderoso estado como a capital nacional e Ninurta como o deus nacional. Eles teriam um papel decisivo no fim da babilônia e na supremacia de Marduk. Ao mesmo tempo nascia no Eufrates um poderoso estado chamado Mitanni "A Arma de Anu", que era um desafio para o Egito. Interligado com esses eventos havia o êxodo Israelita do Egito e a centralidade de Jerusalém.
Todos esses eventos relacionavam-se com a questão de quem controlaria os locais relacionados com o espaço quando ocorresse o retorno de Nibiru.
Segue a descrição da chegada dos Israelitas no Egito com Jacó, que pode ser vista na Bíblia - Êxodo. Sobre a visão do autor de como José salvou o Egito e as evidências ainda existentes: "As Expedições das Crônicas da Terra".
No tempo do êxodo houve uma mudança de dinastia que não conhecia os feitos de José. O Faraó via a presença Israelita como perigosa e ordenou a morte de todo bebê do sexo masculino. Historiadores consideram que os temíveis "Filhos de Israel" eram os que viviam no Egito, mas isso não está com os números fornecidos e nem pela Bíblia. A Bíblia cita que o número dos que descenderam de Jacó eram 70, mais Jacó e José, 72. A estada durou 400 anos e eles eram 600.000 ao deixar o país. O Faraó os considerava maiores e mais poderosos que os Egípcios. Portanto não poderiam ser só esse grupo.
Nessa época os faraós do Novo Reino estavam em guerra com os Mitannis e o alvo principal era Harran, onde os familiares de Jacó viviam. O irmão mais novo dele, Ben-Yamim (Benjamim) foi para o Egito com ele. E Ben-Yamim também era o nome de uma tribo Mitanni. Os "Filhos de Israel" em Mitanni eram uma grande nação combinada, considerada apelo Faraó ‘maior e mais poderosa que nós'. Por isso a preocupação do Faraó para que os Israelitas não deixassem seu país, pois poderiam ocupar o território ao norte do Egito (Baalbek).
Ao norte, através de Canaãn, os Egípcios alcançaram as montanhas de cedro no Líbano e lutaram em Kadesh, o "Local Sagrado". Eram batalhas para controlar o Centro de Controle da Missão em Canaãn, Jerusalém, e o Local de Pouso no Líbano.
O Faraó Tuthmosis III se referia a Jerusalém como ‘local alcançando os confins da Terra'. E em suas campanhas mais ao norte ele falou em tomar as montanhas de cedro, as ‘montanhas da terra de deus' que ‘apóiam os pilares para o céu', terminologia que identifica seus atributos espaciais, que ele alegava ter capturado ‘para o grande deus, meu pai Rá/Amon'.
O êxodo devia manter a promessa de Deus a Abraão, conceder uma aliança eterna do ‘Riacho do Egito até o Eufrates', ‘toda a terra de Canaãn' e ‘Líbano', e até ‘os locais fortificados que alcançam o céu', onde ‘descendentes dos Anakin' - os Anunnaki, ainda residem. - Deuteronômio 9:1-2. A Terra Prometida abrigava os locais espaço-relacionados. Jerusalém era de Benjamim e Judá e o Líbano para a tribo de Asher.
Antes de morrer, Moisés lembrou à tribo de Asher que eles veriam ‘o viajante das nuvens subir aos céus'. (Deuteronômio 33:26).
No Monte Sinai, o Monte Mashu de Gilgamesh, ocorre a renovação da Aliança com o povo escolhido, para serem os guardiões dos dois lugares remanescentes com conexões espaciais.
Após a morte de Moisés, Deus relembra a Josué da abrangência da Terra Prometida, que ia do deserto no sul ao Líbano, no norte; e do Eufrates no leste ao Mediterrâneo no oeste. Terras que precisavam ser tomadas.
Jerusalém estava nas mãos da tribo de Benjamin. O cruzamento do Jordão, com a ajuda de vários milagres, ficava no caminho para Jericó, o 1º alvo, abrindo caminho para a plataforma do controle da missão, em Jerusalém, que como Deus havia dito a Moisés, era onde sua residência terrena deveria ser. No caminho para a captura de Jerusalém, havia também Hebron, que era habitada ‘pelos filhos de Anakin', descendentes dos Anunnaki. A batalha que se seguiu, no vale do Ayalon, aconteceu no dia em que a Terra parou (Josué 10:10-14), permitindo aos Israelitas que vencessem.
Ao norte Moriá é designado para abrigar o Templo de Yahweh, sob o comando de Davi, e desde que Salomão o construiu ele permaneceu como um local sagrado.
Ba'al-Gad ou Ba'al-Bekka não foi tomada pelos Israelitas, o que o deixou "disponível" a outros. Os Egípcios tentaram mas foram impedidos pelos Hititas, na batalha de Kadesh, deixando o Local de Pouso nas mãos dos Fenícios. O profeta Ezequiel repreende o rei de Tyre por acreditar que tendo estado em Baalbek, ele era como um deus (Ezequiel 28:2,14). Apenas Jerusalém foi mantida pelos seguidores de Yahweh.
Vários números possuem significados especiais: o 7, 12, 40, 3600, etc., mas uma nova contagem é criada: o Jubileu de 50 anos, quando haveria o dia do perdão , da liberdade, do descanso da terra e libertação de escravos. A palavra Jubileu é Yovel na Bíblia hebraica e significa "carneiro", que seria anunciado ao soar de um ‘chifre de carneiro', a cada 50 anos.
Pistas para identificar o motivo dos 50 podem ser encontradas nas Américas, não com o 50, mas com o 52. O número secreto do deus mesoamericano Quetzalcoatl, que concedeu as civilizações Maias e Astecas e seus 3 calendários. O 52 representava a s 2 semanas de 7 dias do ano solar.
O mais velho desses calendários é o da longa contagem - que contava os dias desde o "dia um", identificado como 13 de agosto de 3113AC. Junto com ele havia dois calendários de contagem cíclica, o Haab - um calendário solar de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 dias mais 5 dias especiais adicionados no fim do ano.
O outro era o Tzolkin - calendário sagrado de 260 dias, composto de uma unidade de 20 dias girada 13 vezes. Os dois calendários cíclicos eram engrenados como duas rodas dentadas, para criar o giro sagrado de 52 anos, quando ambos voltavam ao ponto inicial e recomeçavam a nova contagem.
O 52 era ligado à promessa de Quetzalcoatl, que em algum ponto partiu e prometeu voltar em seu sagrado ano. Os povos mesoamericanos costumavam se reunir em montanhas a cada 52 anos para esperar o Prometido Retorno. Em um Ano Sagrado, 1519, um cara-pálida barbudo chamado Hernando Cortés, chegou à costa de Yucatán e foi recepcionado pelo rei Asteca Montezuma como Quetzalcoatl, o deus que regressara. Um erro que custou caro, como sabemos.
Na Mesoamérica a contagem de 52 anos servia como uma contagem regressiva para o "Retorno". Será que o "Ano do Jubileu" servia ao mesmo propósito?
Procurando uma resposta e mesclando a unidade zodiacal de 72 anos - mudança de 1º precessional, com o Jubileu - 50 anos, chega-se a 3600 (50 x 72), que era o período orbital de Nibiru.
Ligando o calendário jubileu e zodiacal com a órbita de Nibiru, estava o Deus Bíblico dizendo: "Quando entrares na Terra Prometida, iniciem a contagem regressiva do Retorno"?
Esse conhecimento serve de fundação para um dos livros bíblicos mais importantes - o Livro dos Jubileus. Escrito originalmente em hebraico, ele reescreveu o livro do Gênesis e parte do Êxodo de acordo com o calendário jubileu. Era um produto de expectativa messiânica de quando Roma ocupava Jerusalém e devia fornecer meios para prever quando o messias viria. Quando "O Fim dos Dias" ocorreria.
Fatos, mitos, o passado e o presente. Os últimos dias do último ano do calendário maia. O que vai acontecer em 21 de Dezembro de 2012?
terça-feira, 19 de julho de 2011
Capítulo 9 – A Terra Prometida.
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