terça-feira, 19 de julho de 2011

Capítulo 16 – Armagedom e profecias do Retorno.

Nota: Este é o último capítulo. Devido a suas muitas informações, o tradutor achou por bem não resumi-lo. Então o que vem a seguir é o capítulo final do livro O Fim dos Dias na íntegra.
*     *     *
Eles retornarão? Quando eles retornarão?
Essas perguntas me foram feitas incontáveis vezes, "eles" sendo os deuses Anunnaki cuja saga preenche meus livros. A resposta à 1ª pergunta é sim; há pistas que necessitam de atenção e as profecias do Retorno precisam ser realizadas. A resposta da 2ª questão tem preocupado a humanidade desde os eventos divisórios em Jerusalém mais de 2000 anos atrás.
Mas a pergunta não é apenas "se" e "quando". O que o Retorno sinalizará, o que trará com ele? Será uma vinda benevolente, ou - como quando o Dilúvio ameaçava - trás o Fim? Que profecias se realizarão: Um Tempo Messiânico, a Segunda Vinda, um novo Início - ou talvez um catastrófico Apocalipse, o Fim Definitivo, Armagedom...
É a última possibilidade que muda essas profecias do reino da teologia, escatologia, ou mera curiosidade para uma questão de sobrevivência da própria humanidade; pois Armagedom, um termo que veio a denotar uma guerra de  abrangência calamitosa, é na verdade o nome específico de um local em uma terra que tem sido sujeita a ameaças de aniquilação nuclear.
No século XXI AC, uma guerra dos Reis do Oeste contra os Reis do Leste foi seguida por uma calamidade nuclear. Vinte e um séculos depois, quando AC mudou para DC, os temores da humanidade foram expressos em um pergaminho, escondidos em uma caverna próxima ao Mar Morto, que descrevia uma grande e final "Guerra dos Filhos da Luz Contra os Filhos das Trevas." Agora novamente, no século XXI DC, uma ameaça nuclear espreita no mesmo local histórico. É razão o suficiente para perguntar: A história se repetirá - a história se repete, de uma maneira misteriosa, a cada vinte e um séculos?
Uma guerra, uma conflagração aniquiladora, foi descrita como parte do cenário de Fim dos Dias em Ezequiel (caps 38-39). Embora "Gog da terra de Magog," ou "Gog e Magog", são previstos como principais instigadores nessa guerra final, a lista de combatentes que serão sugados nas batalhas abrange virtualmente toda nação de renome; e o foco da conflagração será "os habitantes do Umbigo da Terra" - o povo de Jerusalém de acordo com a Bíblia, mas o povo da "Babilônia" como um substituto para Nippur para aqueles por quem o relógio parou lá.
É uma percepção de gelar a espinha que a lista de Ezequiel dessas nações espalhadas (38:5) que se engajarão na guerra final - Armagedom - na verdade comece na PÉRSIA - o próprio país (hoje Iran) cujos líderes procuram armas nucleares para "varrer da face da Terra" o povo que habita onde se localiza Har-Megiddo!
Quem é esse "Gog da terra de Magog," e por que essa profecia de dois milênios e meio atrás soa tanto como manchetes atuais? A precisão de tais detalhes na Profecia aponta para o Quando -para nosso tempo, para nosso século?
Armagedom, a guerra final de Gog e Magog, é também um elemento essencial do cenário do Fim dos Dias no livro profético do Novo Testamento, Revelações (cujo nome completo é O Apocalipse de São João o Divino). Ele compara os instigadores dos eventos apócrifos a duas bestas, um que pode "fazer descer fogo do céu para a terra, à vista de homens." Apenas uma enigmática pista é dada de sua identidade (13:18): 

Aqui está sabedoria:
Que aquele que tenha o conhecimento
conte o número da besta:
É o número de um homem;
E seu número é
seiscentos e sessenta e seis.

Muitos têm tentado decifrar o misterioso número 666, presumindo que é uma mensagem codificada que faz parte do Fim dos Dias. Porque o livro foi escrito quando a perseguição aos Cristãos em Roma começou, a interpretação aceitada é que o número era um código para o imperador opressor Nero, o valor numérico de cujo nome em hebraico (NeRON QeSaR) somava 666. O fato de que ele estivera na plataforma espacial em Baalbek, possivelmente para inaugurar o templo para Júpiter lá, no ano de 60 DC pode - ou não - ter um significado no quebra cabeça do 666.
Que pode haver mais ao 666 do que uma conexão com Nero é sugerido pelo intrigante fato que 600, 60, e 6 são todos números básicos do sistema sexagesimal dos Sumérios, significando que o "código" pode retroceder a alguns textos mais antigos; havia 600 Anunnaki, a posição numérica de Anu era 60, a de Ishkur/Adad era 6. Então, se os três números forem multiplicados ao invés de adicionados, nós temos 666 = 600 x 60 x 6 = 216000, que é o familiar 2160 (era zodiacal) vezes 100 - um resultado que pode ser especulado indefinidamente.
Há então o enigma de que quando sete anjos revelam a seqüência dos eventos futuros, eles não os ligam à Roma; eles os ligam à "Babilônia". A explicação convencional tem sido que, como o 666 era um código para um regente Romano, assim era "Babilônia", uma palavra chave para Roma. Mas Babilônia já tinha desaparecido há séculos quando Apocalipse fora escrito, e Apocalipse, falando de Babilônia, sem dúvida liga as profecias ao "grande rio Eufrates" (9:14), até mesmo descrevendo como "o sexto anjo retirou seu frasco do grande rio Eufrates", secando-o  para que os Reis do Leste fossem unidos na luta (16:12). A conversa é de uma cidade/terra no Eufrates, não no Rio Tibre.
Já que as profecias do Apocalipse são do futuro, deve-se concluir que "Babilônia" não é um código - Babilônia significa Babilônia, uma futura Babilônia que se envolverá na guerra do "Armagedom" (Na qual o verso 16:16 explica corretamente como o nome de "um lugar na língua Hebraica" - Har-Megiddo, Monte Megiddo, em Israel - uma guerra envolvendo a Terra Santa.
Se essa futura Babilônia é com certeza o Iraque de hoje, os versos proféticos são novamente de gelar, pois enquanto prevêem eventos atuais levando à queda da Babilônia depois de uma breve, mas incrível guerra, eles prevêem a divisão da Babilônia/Iraque em três partes!(16:19).
Como o Livro de Daniel, que previu fases de tribulação e períodos árduos no processo messiânico, do mesmo jeito o Apocalipse tentou explicar as profecias enigmáticas do Novo Testamento descrevendo (Capítulo 20) uma Primeira Era Messiânica com uma "Primeira Ressurreição" durando mil anos, seguido por um reinado satânico de mil anos (quando "Gog e Magog" se engajarão em uma imensa guerra), e então uma segunda hora messiânica e outra ressurreição (e assim a "Segunda Vinda").
Inevitavelmente, essas profecias despertaram um frenesi de especulações, enquanto o ano 2000 se aproximava: especulações sobre o Milênio como um ponto no tempo, na história da humanidade e da Terra, quando as profecias se tornariam realidade.
Sitiado com perguntas sobre o milênio enquanto o ano 2000 se aproximava, eu disse ao meu público que nada acontecerá em 2000, e não apenas porque o verdadeiro ponto de contagem do milênio do nascimento de Jesus já tinha passado, Jesus tendo nascido, pelos cálculos dos estudiosos, em 6 ou 7 AC. A principal razão para minha opinião era que as profecias pareciam visualizar não uma linha temporal linear - ano um, ano dois, ano novecentos, e por aí - mas uma repetição cíclica de eventos, a crença fundamental que "As Primeiras Coisas serão as Últimas Coisas" - algo que pode acontecer apenas quando a história e tempo histórico movem-se em um círculo, onde o ponto de partida é o ponto final e vice versa.
Inerente neste plano cíclico de história é o conceito de Deus como uma entidade eterna divina que esteve presente no Início quando Céu e Terra foram criados e que estará no Fim dos Dias, quando Seu reino será renovado sobre Seu santo monte. É expresso em afirmações repetidas das mais antigas afirmações bíblicas através dos últimos profetas, como quando Deus anunciou, através de Isaías (41: 4, 44: 6, 48: 12): 

Eu sou Ele, Eu sou o Primeiro e também o Último...
Dos Princípios o Final Eu previ,
e de tempos antigos as coisas que ainda não estão feitas.
                                                              Isaías 48:12, 46:10 

E da mesma maneira (duas vezes) no Apocalipse e do Novo Testamento: 

Eu sou o Alfa e o Ômega,
o Início e o Fim,
disseste o Senhor -
Aquele que é, aquele que foi, e aquele que será.
                                                        Apocalipse 1:8 

Certamente, a base para a profecia era a crença de que o Fim estava ancorado no Início, que oFuturo poderia ser previsto porque o Passado era conhecido - se não pelo homem, então por Deus: Eu sou aquele "que do Início conta o Fim," Yahweh disse (Isaías 46: 10). O Profeta Zacarias (1: 4, 7: 7, 7:12) previu os planos de Deus para o futuro - os Últimos Dias - em termos de Passado, os Primeiros Dias.
Esta crença, que é reafirmada nos Salmos, em Provérbios, e no Livro de Jô, era vista como um plano universal divino para toda a Terra e suas nações. O Profeta Isaías, prevendo as nações da Terra reunidas  para descobrir o que estava reservado, as descreve perguntando umas para as outras: "Quem entre nós pode dizer o futuro ouvindo as Primeiras Coisas? (41: 42). Que isso era uma doutrina universal é mostrado em uma coleção de Profecias Assírias, quando o deus Nabu disse ao rei Assírio Esaradão: "O Futuro será como o passado."
Este elemento cíclico das Profecias bíblicas do Retorno nos leva a uma resposta atual do QUANDO.  
Um giratório cíclico de tempo histórico foi achado, o leitor lembrará, na Mesoamérica, resultando da intercalação, como rodas de engrenagens, de dois calendários, criando o "pacote" de 52 anos, na ocorrência de que - após um não especificado número de giros - Quetzalcoatl (Thoth/Ningishzidda) prometeu retornar. E isso nos introduz as assim chamadas Profecias Maias, que de acordo o Fim dos Dias acontecerá em 2012 DC.
A expectativa que a data crucial data profetizada está quase ao alcance tem atraído naturalmente muito interesse, e merece explicação e análise. A alegada data aparece do fato de que naquele ano (dependendo de como alguém calcula) a unidade de tempo chamada Bakttuncompletará sua décima terceira volta. Já que um Baktun dura 144000 dias, é um timo de marca histórica.
Alguns erros, ou suposições enganadoras, nesse cenário precisam ser destacados. O primeiro é que um Baktun não pertence aos dois calendários "intercalados" com a promessa de 52 anos (oHaab e o Tzolkin),  mas a um terceiro e muito mais antigo calendário chamado A Longa Contagem. Ele foi introduzido pelos Olmecas - Africanos que vieram para a Mesoamérica quando Thoth foi exilado do Egito - e a contagem de dias começou na verdade com esse evento, sendo o Dia Um da Longa Contagem o que nós chamamos como Agosto de 3113 AC. Glifos nesse calendário representavam a seguinte seqüência de unidades:
1 Kin  = 1 dia
1 Uinal  =  1 kin x 20   = 20 dias
1 Tun  =  1 kin x 360  = 360 dias
1 Ka-tun  =  1 tun x 20   = 7.200 dias
1 Bak-tun  = 1 Ka-tun x 20 = 144.000 dias
1 Pictun  =  1 Bak-tun  x  20  = 2.880.000 dias
Essas unidades, cada uma múltipla da anterior, continuavam além do Baktun com glifos sempre crescentes. Mas já que os monumentos Maias nunca alcançaram além de 12 Baktuns, cujo 1.728.000 dias já eram além da existência Maia, o 13° Baktun parece ser um marco real. Além disso, o conhecimento Maia significativamente cita que o presente "Sol" ou Era terminaria no 13° Baktun, então quando seu número de dias (144.000 x 13 = 1.872.000) é dividido por 365,25, resulta na passagem de 5.125 anos; quando o 3113 AC é deduzido, o resultado é o ano 2012.
Esta é uma previsão tão excitante quanto agourenta. Mas essa data foi modificada, já um século atrás, por eruditos (como Fritz Buck, El Calendário Maya em la Cultura de Tiahuanacu que destacou que como a lista acima indica, o multiplicador, e assim o divisor, deveria ser o próprio 360 matematicamente perfeito do calendário e não o 365,25. Desse jeito, o 1.872.000 dias resulta em 5.200 anos - um resultado perfeito, porque representa exatamente 100 "pacotes" do número 52 mágico de Thoth. Assim calculado, O ano mágico do Retorno de Thoth seria 2087 DC (5.200 - 3113 = 2087).
Alguém poderia até mesmo ficar de pé pela espera; a única mosca na sopa é que a Longa Contagem é uma contagem de tempo linear, e não a necessária contagem cíclica, então seus dias contados poderiam rolar para o 14° Baktun, 15° Baktun e por aí vai.
Tudo isso não elimina a significância de um milênio profético. Já que a fonte de "milênio" como um tempo escatológico tem sua origem em escritos apócrifos judaicos do 2° século AC, a busca pelo significado deve mudar para essa direção. Na verdade, a referência a "mil" - um milênio - como definindo uma era tinha suas raízes no Velho Testamento. Deuteronômio (7: 9) designava a duração da aliança de Deus com Israel um período de "mil gerações" - uma afirmação repetida (I Crônicas 16: 15) quando a Arca da Aliança foi trazida para Jerusalém por Davi. Os Salmos repetidamente aplicavam o número mil a Yahweh, suas maravilhas, e até mesmo a sua Carruagem (Salmos 68: 17).
Diretamente relevante à questão do Fim dos Dias e o Retorno é a firmação em Salmos 90: 4 - uma afirmação atribuída ao próprio Moisés - que Deus disse que "mil anos, aos teus olhos, são como um dia passado." Essa afirmação gerou especulação (que começou logo após a destruição Romana do Templo) que era uma maneira de descobrir o evasivo Fim dos Dias messiânico: se na Criação, o "Início", de acordo com o Gênesis, Deus levou seis dias, e um dia divino dura mil anos, o resultado é a duração de 6.000 anos do Início ao Fim. O Fim dos Dias, assim foi acreditado, virá no Anno Mundi de 6.000.
Aplicado ao calendário Hebraico de Nippur que começou em 3760AC, isso significa que o Fim dos Dias ocorrerá em 2240 DC (6.000 - 3760 = 2240).
Este terceiro cálculo do Fim dos Dias pode ser decepcionante ou confortador - depende da expectativa da pessoa. A beleza desse cálculo é que está em perfeita harmonia com o sistema sexagesimal Sumério ("base 60"). Ela pode até mesmo ser provada correta no futuro, mas eu acho que não: é novamente linear - e é uma unidade de tempo cíclica que é exigida pelas profecias.
Com nenhuma das datas "modernas" previstas viáveis, deve-se voltar para as antigas "fórmulas" - fazer o que fora aconselhado em Isaías, "olhar para os sinais ao contrário." Nós temos duas escolhas cíclicas: o período orbital do Tempo Divino de Nibiru, e o Tempo Celestial da Precessão zodiacal. Qual deles?
Que os Anunnaki vieram e foram durante uma "janela de oportunidade" quando Nibiru chegou em seu perigeu (mais próximo ao Sol, e assim mais perto da Terra e Marte) é tão óbvio que alguns de meus leitores costumavam simplesmente deduzir 3.600 de 4.000 (como uma data completa para a última visita de Anu), resultando em 400AC, ou deduzindo 3.600 de 3.760 (quando o calendário de Nippur começou) - como os Macabeus fizeram - e chegaram a 160AC. De um jeito ou de outro, a próxima chegada de Nibiru está em um futuro bem distante.
Na verdade, como o leitor agora sabe, Nibiru chegara mais cedo, cerca de 560AC. Quando considera-se esse "desvio", deve-se manter em mente que o perfeito SAR (3.600) sempre foi um período orbital matemático, porque órbitas celestiais - de planetas, cometas e asteróides - desviam de órbita pra órbita devido ao empuxo gravitacional de outros planetas próximos de onde eles passam. Para usar o bem rastreado Cometa Halley como um exemplo, seu período de 75 anos na verdade flutua de 74 a 76; quando apareceu pela última vez, em 1986, foi de 76 anos. Estenda o desvio de Halley aos 3.600 de Nibiru e se tem uma variante de mais ou menos 50 anos cada vez.
Há outra razão para indagar por que Nibiru tinha desviado tanto de seu SAR de costume: a ocorrência anormal do Dilúvio cerca de 10.900AC.
Durante seus 120 SAR antes do Dilúvio, Nibiru orbitava sem causar tal catástrofe. Então algo anormal aconteceu que trouxe Nibiru mais próximo da Terra: combinado com as escorregadias condições da capa de gelo cobrindo a Antártida, o Dilúvio ocorreu. O que fora esse "algo anormal"?
A resposta pode estar bem distante no nosso Sistema Solar, onde Urano e Netuno orbitam - planetas cujas muitas luas incluem algumas que, inexplicavelmente, orbitam em uma direção "oposta" ("retrógrada") - o jeito que Nibiru orbita.
Um dos grandes mistérios do nosso Sistema Solar é o fato que o planeta Urano literalmente encontra-se de lado - seu eixo norte-sul dar de frente para o Sol horizontalmente ao invés de ser na vertical. "Algo" deu a Urano uma "grande bordoada" em algum momento no passado, cientistas da NASA disseram - sem se aventurar a adivinhar o que esse "algo" era. Eu tenho frequentemente perguntado se esse "algo" foi também o que causou a grande misteriosa cicatriz em "V" e uma inexplicada característica "arada" que a sonda Voyager 2 da NASA encontrou na lua de Urano, Miranda em 1986 (é mostrada uma foto dessas marcas na superfície de Miranda) - uma lua que é diferente de várias maneiras  das outras luas de Urano. Poderia uma colisão celestial com um Nibiru de passagem e suas luas causar tudo isso?
Nos anos recentes, astrônomos descobriram que os grandes planetas não têm permanecido onde foram formados, mas têm desviado para fora, longe do Sol. Os estudos concluíram que a mudança tem sido mais acentuada no caso de Urano e Netuno (É mostrado um rascunho comparando a posição de Urano e Netuno em tempos diferentes com os outros planetas - Júpiter e Saturno) e isso pode explicar porque nada aconteceu lá por muitas órbitas de Nibiru - então de repente algo ocorreu. Não é implausível presumir que na sua órbita do "Dilúvio", Nibiru encontrou um Urano em desvio, e uma das luas de Nibiru atingiu Urano, inclinando-o em seu lado; poderia ser que a "arma" de ataque era a enigmática lua Miranda - uma lua de Nibiru- atingindo Urano e acabando capturado para orbitar Urano. Tal ocorrência teria afetado a órbita de Nibiru, reduzindo para uns 3.450 anos terrestres ao invés de 3.600, e resultando em uma agenda de reaparição pós-diluvial de cerca de 7.450, cerca de 4.000, e cerca de 550 AC.
Se isso é o que aconteceu, teria explicado a chegada "adiantada" de Nibiru em 556AC - e sugere que sua próxima passagem será cerca de 2900 DC. Para aqueles que associam os eventos cataclísmicos profetizados com o retorno de Nibiru - "Planeta X" para alguns - o momento não está próximo.
Mas qualquer noção de que os Anunnaki limitaram suas idas e vindas a uma simples curta "janela" no perigeu do planeta está, todavia, incorreta. Eles poderiam manter idas e vindas em qualquer momento também.
Os textos antigos registram numerosos exemplos de viagens de ida e volta pelos deuses sem indicação de uma ligação com a proximidade do planeta. Há também um número de histórias de viagens da Terra a Nibiru por humanos que omitem qualquer afirmação de Nibiru visto nos céus (uma visão acentuada, por outro lado, quando Anu visitou a Terra cerca de 4.000AC). Em outro exemplo, Adapa, um filho de Enki com uma humana, a quem fora dado Sabedoria, mas não imortalidade, fez uma curta visita a Nibiru, acompanhado pelos deuses Dumuzi e Ningishzidda. Enoch, igualando o Sumério Enmeduranki, também veio e foi, duas vezes, enquanto viveu na Terra.
Isto era possível em pelo menos duas maneiras, como mostrado na fig. 130 (é uma figura já mostrada em livros anteriores, comparando a grande órbita horária de Nibiru com a dos planetas do Sistema Solar. Na metade de cima, no ponto médio - o ponto B, Nibiru se afasta; e na parte de baixo - ponto A, Nibiru se aproxima): uma por uma espaçonave acelerando na fase de entrada de Nibiru (do Ponto A), chegando bem à frente do tempo do perigeu; a outra desacelerando uma espaçonave (no ponto B) durante a fase em que Nibiru ruma para fora, "recuando" em direção ao Sol (e assim para Terra e Marte). Uma curta visita à Terra, como feita por Anu, poderia acontecer combinando "A" para chegada e "B" para partida para o exterior; uma curta visita a Nibiru (como a por Adapa) poderia acontecer revertendo o procedimento - deixando a Terra para interceptar Nibiru no "A" e partindo de Nibiru no "B" para voltar à Terra, e assim por diante.
Um Retorno dos Anunnaki em qualquer momento além do retorno do planeta pode assim acontecer, por isso nós somos deixados com o outro tempo cíclico - tempo zodiacal.
Eu chamei, em No Começo do Tempo, Tempo Celestial, distinto, mas servindo como um elo entre o Tempo Terrestre (o ciclo orbital de nosso planeta) e Tempo Divino (o relógio do planeta dos Anunnaki). Se o esperado Retorno for dos Anunnaki ao invés do de seu planeta, então cabe a nós procurar a solução para o enigma de deuses e homens através do relógio que os tem ligado - o zodíaco cíclico do Tempo Celestial. Foi inventado, afinal, pelos Anunnaki como uma maneira de harmonizar os dois ciclos; suas razões - 3.600 para Nibiru, 2.160 para uma Era zodiacal - era a Razão Dourada de 10:6. Resultava, eu sugeri, no sistema sexagesimal em que a matemática e astronomia Suméria era baseada (6 x 10 x 6 x 10 e continuando).
Berossus, como mencionamos, julgava as Eras zodiacais serem pontos de guinada nas questões de deuses e homens e citou que o mundo periodicamente passa por catástrofes apocalípticas, ou pela água ou pelo fogo, cujo momento é determinado por fenômenos celestiais. Como sua contraparte Manetho no Egito, ele também dividiu pré-história e história em fases divina, semi-divina, e pós-divina, com um total de 2.160.000 anos de "duração deste mundo." Esta - maravilha das maravilhas! - é exatamente mil - um milênio! - de eras zodiacais.
Eruditos estudando antigas tábuas de barro lidando com matemática e astronomia ficaram espantados em descobrir que as tábuas usaram o fantástico número 12960000 - sim, 12.960.000 - como um ponto inicial. Eles concluíram que isto poderia apenas estar relacionado com eras zodiacais de 2.160, cujos múltiplos resultam em 12.960 (se 2.160 x 6), ou 129.600 (se 2.160 x 60), ou 1.296.000 (se multiplicado por 600); e - maravilha das maravilhas! - o fantástico número com que essas antigas listas começam, 12.960.000, é um múltiplo de 2.160 por 6.000 - como no divino seis dias da criação.
Esses grandes eventos, quando as relações dos deuses afetavam as relações dos homens, estavam ligados a eras zodiacais, foram mostrados neste volume de As Crônicas da Terra. Enquanto cada Era começava, algo grandioso aconteceu: a Era de Touro sinalizou a concessão da civilização à humanidade. A Era de Áries foi anunciada na destruição nuclear e acabou com a Partida. A Era de Peixes chegou com a destruição do Templo e o início do Cristianismo. Alguém não deveria perguntar se o profético Fim dos Dias na verdade significa Fim da Era (zodiacal)?
O "tempo, tempos, e uma metade" de Daniel foi simplesmente uma terminologia se referindo a eras zodiacais? A possibilidade foi ponderada, uns 300 anos atrás, por nenhum outro além de SirIsaac Newton. Melhor conhecido por sua formulação de leis naturais governando movimentos celestiais - como planetas orbitando o Sol - seus interesses também estavam em pensamentos religiosos, e ele escreveu longos tratados sobre a Bíblia e profecias bíblicas. Ele considerou os movimentos celestiais que ele formulou para ser "as mecânicas de Deus", e ele fortemente acreditava que descobertas científicas que começaram com Galileu e Copérnico e foram continuadas por ele deveriam acontecer quando acontecessem. Isto o levou a prestar particular atenção às "Matemáticas de Daniel"
Em março de 2003, a British Broadcasting Corporation (BBC) alarmou instituições religiosas e científicas com um programa sobre Newton que revelou a existência de um documento, manuscrito por ele em frente e verso, que calculou o Fim dos Dias de acordo com as profecias de Daniel.
Newton escreveu seus cálculos numéricos em um lado da folha, e suas análises dos cálculos como sete "preposições" do outro lado do papel. Uma avaliação minuciosa do documento - uma fotocópia que tenho o privilégio de ter - revela que os números que ele usou nos cálculos incluem 216 e 2160 várias vezes - uma pista para eu entender como sua linha de pensamento era: ele estava pensando de tempo zodiacal - para ele, esse era o relógio messiânico!
Ele resumiu suas conclusões escrevendo um conjunto de três planos de atividades "não antes de" e um "não depois de" para as pistas proféticas de Daniel:
*Entre 2132 e 2370 de acordo com uma pista dada por Daniel,
*Entre 2090 e 2374 de acordo com uma segunda pista,
*Entre 2060 e 2370 para o crucial "tempo, tempos & meio tempo."
"Sir Isaac Newton previu que o mundo acabaria no ano 2060", a BBC anunciou. Não exatamente, talvez - mas como uma tabela de eras zodiacais em um capítulo anterior mostra, ele não estava longe da marca em dois de suas datas "não antes de": 2060 e 2090.
O apreciado documento original do grande Inglês é mantido agora no Departamento de Manuscritos e Arquivos da Biblioteca Universitária Nacional Judaica - em Jerusalém!
Uma coincidência?
Foi em meu livro de 1990, Gênesis Revisitado, que o "Incidente com Fobos" - um evento abafado - foi revelado publicamente pela primeira vez. Dizia respeito à perda , em 1989, de uma espaçonave Soviética enviada para explorar Marte e sua possivelmente oca luneta chamada Fobos.
Na verdade, não uma, mas duas espaçonaves Soviéticas foram perdidas. Chamadas Fobos 1 e Fobos 2 para indicar seu propósito - sondar a luneta de Marte, Fobos - elas foram lançadas em 1988, para alcançar Marte em 1989. Embora um projeto Soviético, era apoiado pela NASA e agências européias. Fobos 1 apenas desapareceu - nenhum detalhe ou explicação chegou a ser dado publicamente. Fobos 2 chegou a Marte, e começou a enviar fotos tiradas por duas câmeras - uma normal e uma infravermelha.
Incrivelmente, ou procupantemente, elas incluíam fotos de uma sombra de um objeto em forma de charuto voando nos céus do planeta entre a nave soviética e a superfície de Marte (Há duas fotos - as mesmas mostradas em Gênesis Revisitado). Os chefes da missão Soviética descreveram o objeto que faz a sombra como "algo que alguns podem chamar de disco voador." Imediatamente a espaçonave foi direcionada a mudar da órbita de Marte para se aproximar da luneta e, de uma distância de 45m, bombardeá-la com feixes laser. A última foto que Fobos 2 enviou mostrava um míssil indo em direção a ela vindo da luneta (é mostrada uma foto com um fundo preto e Fobos - em branco - com algo como um pino - míssil - em branco saindo dele). Imediatamente depois disso, a espaçonave começou a rodopiar e parou de transmitir - destruída pelo misterioso míssil.
O "incidente Fobos" permanece, oficialmente, um "inexplicado acidente." Na verdade, logo depois, uma comissão secreta em que todas as principais nações espaciais foram representadas entrou em ação. A comissão e o documento que ela formulou mereceram um exame mais minucioso do que recebeu, pois ele guarda a chave para compreender o que as principais nações realmente sabem sobre Nibiru e os Anunnaki.
Os eventos geopolíticos que resultaram na formação do grupo secreto começou com a descoberta, em 1983, de um "planeta do tamanho de Netuno" pelo IRAS - Satélite Astronômico Infra-Vermelho da NASA - que varreu os limites do Sistema Solar não visualmente mas detectando corpos celestiais emissores de calor. A busca por um décimo planeta era um de seus objetivos citados, e certamente encontrou um - determinando que era um planeta porque, detectou uma vez e depois detectou seis meses depois, estava claramente movendo-se em nossa direção. A notícia da descoberta chegou às manchetes (São mostrados vários recortes de jornais da época) mas fora retratada no dia seguinte como um "mal entendido." Na verdade, a descoberta foi tão chocante que levou a uma repentina mudança nas relações US-Soviéticas, um encontro e um acordo para cooperação espacial entre Presidente Reagan e Presidente Gorbatchev, e citações públicas pelo Presidente nas Nações Unidas e outros fóruns que incluíram as seguintes palavras (apontando em direção ao céu com seu dedo ele disse-lhes):
Apenas imaginem quão fácil a tarefa dele  e a minha poderia ser nessas reuniões que nós realizamos se de repente houvesse uma ameaça a esse mundo vinda de uma outra espécie de um outro planeta de fora no universo... Eu ocasionalmente penso que rapidamente nossas diferenças desapareceriam se estivéssemos enfrentando uma ameaça alienígena de fora desse mundo.
*Esse discurso do Reagan está no documentário: "Are We Alone?" do Próprio Sr. Sitchin. E pode facilmente ser achado na internet.
O Comitê de Trabalho que foi formado como resultado dessas preocupações conduziu vários encontros e consultas preguiçosamente - até o incidente Fobos em março 1989. Trabalhando fervorosamente, ele formulou em abril de 1989 um conjunto de orientações conhecidas como aDeclaração de Princípios Relacionados a Atividades Seguintes a Detecção de Inteligência Extraterrestre, pela qual os procedimentos a serem seguidos depois de receber "um sinal ou outra evidência de inteligência extraterrestre" foram concordados. O "sinal", o grupo revelou, "pode não ser simplesmente um que indique sua origem inteligente, mas poderia ser uma mensagem verdadeira que possa necessitar decodificação" Os procedimentos acordados incluíam empreendimentos para atrasar a revelação do contato por pelo menos 24 horas antes que uma resposta seja dada. Isso era sem dúvida ridículo se a mensagem viesse de um planeta anos-luz distante... Não, as preparações eram para um encontro próximo!
Para mim, todos esses eventos desde 1983, mais toda a evidência de Marte brevemente descrita nos capítulos anteriores, e o míssil disparado da luneta de Fobos, indicam que os Anunnaki ainda têm uma presença - provavelmente uma presença robótica - em Marte, sua antiga Estação de Passagem.  Isso poderia indicar previdência, um plano para ter uma instalação pronta para uma futura visita. Junte tudo, isso sugere uma intenção de Retorno.
Para mim, o selo cilíndrico Marte-Terra é tanto uma descrição do passado como uma previsão do futuro porque mantém uma data - uma data indicada pelo sinal de dois peixes - a Era de Peixes.
Ela nos diz: O que aconteceu em uma Era de Peixes anterior será repetido novamente na Era de Peixes? Se as profecias se realizarem, se as Primeiras Coisas serão as Últimas Coisas, se o passado é o futuro - a resposta tem que ser Sim.
Ainda estamos na Era de Peixes. O Retorno, os sinais dizem, acontecerá antes do fim da Era atual.
Fim do capítulo 16.
PÓS-ESCRITO
Em novembro de 2005 uma grande descoberta arqueológica foi feita em Israel. Enquanto limpavam o solo para uma nova estrutura, as ruínas de uma antiga grande construção vieram à luz. Arqueólogos foram chamados para supervisionar escavações cuidadosas. A construção era uma igreja Cristã - a mais antiga achada na Terra Santa. Inscrições em Grego sugerem que ele fora construída (ou reconstruída) no terceiro século AD. Enquanto as ruínas eram limpas, um magnífico mosaico no piso apareceu. No seu centro estava a descrição de DOIS PEIXES - o sinal zodiacal de Peixes.
*Há uma foto no livro do mosaico.
Qual o significado disso?
O local da descoberta é Megiddo, aos pés do Monte Meggido - Har-Megiddo, ARMAGEDOM.
Outra coincidência?
FIM

Tradução por Sandro Rabello de Abreu.
Término em 28/11/2007.

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